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Plantios de eucalipto contribuem com a preservação e proteção de microbacias hidrográficas
Plantios de eucalipto contribuem com a preservação e proteção de microbacias hidrográficas

O resultado de uma avaliação encomendada pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), mostra que florestas plantadas são o caminho mais eficaz para a preservação dos recursos hídricos e para uma manutenção mais dinâmica das bacias hidrográficas.

A engenheira florestal Natália Canova, explica que o cultivo de eucalipto é bom para a manutenção dos recursos hídricos, principalmente quando o manejo é feito de forma adequada. Segundo Canova, empresas do setor florestal brasileiro vêm fazendo avaliações de qualidade e quantidade da água há 20 anos.

Para se chegar a esta eficiência, os plantios florestais são feitos próximos às florestas naturais, seguindo rigorosamente às normas estabelecidas no Código Florestal Brasileiro – Lei nº 12.651/2012 -, que é considerado um dos mais rígidos do mundo na garantia do meio ambiente, comprometendo as empresa do setor florestal com a regulação ambiental, ou seja, com o Código Florestal, respeitando as áreas de preservação permanente (APP) e as reservas legais.

As empresas do setor florestal têm investido na preservação dos recursos hídricos. Uma das caracterizações deste investimento se dá no reuso da água. Na década de 1970, por exemplo, usava-se de 180 a 200 metros cúbicos de água para produzir uma tonelada de celulose. Hoje, este número oscila apenas entre 22 e 40 metros cúbicos de água. "Isso permite que mais água volte para o ambiente, sendo utilizada na irrigação para a agricultura, entre outros usos.

O Brasil tem hoje 7,7 milhões de hectares com florestas plantadas – um número que corresponde a apenas 1% do território nacional. Deste total, cerca de 5,5 milhões são de plantios de eucalipto. No mundo, as florestas plantadas são apenas 7% do território. Este pequeno número já corresponde a 60% de toda a madeira que é consumida pelas indústrias, mostrando que, com políticas florestais eficientes, a restauração de áreas degradadas – que também significa recuperar ecossistemas – pode ser atingida. O Brasil tem, hoje, 30 milhões hectares com pastagens degradadas.


 

Fonte: Painel Florestal

 

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