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Especialistas alertam sobre problemas que atrapalham ações de sustentabilidade no AM
Especialistas alertam sobre problemas que atrapalham ações de sustentabilidade no AM

O dia Internacional da Biodiversidade, é um momento para conscientizar e debater sobre a necessidade de utilizar os recursos naturais de maneira sustentável. Especialistas no Amazonas aproveitam a data e apontam problemas enfrentados no estado, entre eles: a falta de fiscalização mais efetiva, reconhecimento das necessidades da população local e modelos econômicos que vão na contramão da sustentabilidade.

“Até agora, os modelos econômicos propostos para nossa região, sempre são baseados em modelos que não contam com a biodiversidade com uma plataforma para o desenvolvimento sustentável”, analisou o Superintendente Técnico Científico da Fundação Amazonas Sustentável, Eduardo Taveira.

Com 3.869.639,9 quilômetros quadrados, a Amazônia está presente em mais de 45% do território brasileiro e compreende os estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Tocantins.

A floresta também rompe fronteiras e propaga sua exuberância em nove países da América do Sul. Contudo, 60% de todo o verde se concentra em terras brasileiras.

Com toda essa riqueza em mãos, pesquisadores defendem que é possível utilizar os recursos naturais, sem impactar negativamente o meio. Para isso, o manejo sustentável somado à participação efetiva das populações ribeirinhas e indígenas são as "cartas na manga" para prolongar o tempo de vida da imensidão verde.

Ciência e conhecimento popular

De acordo com a diretora de Manejo e Desenvolvimento do Instituto Mamirauá, Isabel Soares de Sousa, o plano de manejo precisa de embasamento técnico-científico e conhecimento da população local.

"Deve ter diálogo e respeito entre ambos. O coletivo de manejadores precisa de capacitação técnica, de apoio à organização e educação ambiental", disse Isabel.

Ela apontou ainda que a exploração irregular entrega a falta de fiscalização de órgãos oficiais.

Além da fiscalização e monitoramento deficitários, a diretora aponta que vencer a burocracia dos órgãos de licenciamento também são desafios que ameaçam ao manejo sustentável.

 

Por: Ive Rylo, G1 AM

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